O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade que acontece.
Por isso exintem momentos inesquecives,
coisas inexplicavel e pessoas impocomparavel.
Fernando pessoa.
Rio - Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes. Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves.
“Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%”, explica dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.
Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.
“Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele”, ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.
Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.
“Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado”, conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. “Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola”, diz a coordenadora Vânia Ferreira.
A cada idade
Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.
0 A 6 MESES
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.
6 MESES A 2 ANOS
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.
2 A 7 ANOS
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.
7 A 12 ANOS
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.
A PARTIR DOS 12 ANOS
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.
OUTRAS DICAS
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca.
Não use por baixo da roupa.
Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça.
Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.
CESAR DA PADARIA
38 anos, morador de Jardim primavera Duque de caxias.
Um lider comunitario, que tem como proposito trabalhar por todos.
Na medida do possivel ele vem ajudando a comunidade onde vive e as demias,
com trabalhos socias e projetos,quem o conhece sabe da sua capacidade e desempenho .